O lugar exato para ser feliz é sempre aqui. E o tempo é agora. O presente é o único momento que de fato temos. O passado e o futuro são lembranças ou planos.
A felicidade é um presente que todos nós recebemos ao nascer. Não é algo a ser conquistado, porque já é nosso.
Assim, se o nosso tempo real é o presente, esse tempo, portanto, é o tempo de ser feliz, a própria felicidade presente em nós.
A Música de Deus toca no compasso do seu tempo. Sem pressa, com paciência e tranquilidade. Sempre em harmonia com o presente.
O Universo é feito de música e tudo que você precisa é estar em harmonia com a música de Deus. Porque você, eu, os planetas, as estrelas, tudo que existe é feito dessa música.
Cada nota é uma vibração musical harmonizando seu destino. E o silêncio é o próprio Deus envolvendo a melodia.
Ao contrário do que costumamos imaginar, o amor não é um sentimento. É um presente, uma dádiva divina. E, assim sendo, não podemos dar nem receber, porque o amor nos foi dado por Deus, para ser compartilhado.
Por ser divino, não se enquadra em nenhuma das quatro dimensões do espaço/tempo. Tal como o próprio Deus, o amor é adimensional. Tudo que temos a fazer é agradecer e compartilhar.
No rol dos sentimentos humanos, algo que é comumente confundido com amor é a paixão. Mas a grande diferença é que a paixão é dimensional e temporal. Ou seja, pode ser medida em tamanho e intensidade, além de ser finita no tempo.
O oposto da paixão é o ódio, que também se enquadra na definição de sentimento humano. Ambos, paixão e ódio podem ser controlados, seja através de medicamentos, terapias ou outros recursos de que dispomos.
Já o amor está totalmente fora do nosso controle. Por ser infinito, não se mede. Por ser atemporal, não acaba. Por ser divino, é perfeito. Por ser adimensional, não está em lugar nenhum e está em toda parte. Vamos espalhar e compartilhar o amor!
Compartilhar energias é a melhor maneira de se conectar com universo. Quando abraçamos alguém, estamos abraçando também o todo, o espaço/tempo, a criação divina. O abraço leva e traz energias, num fluxo permanente de vibrações capazes de unificar os diferentes.
Abrace o outro, abrace o mundo, abrace a imensidão de onde vêm e para onde vão todas as energias. Deixe o amor em estado puro fluir, de dentro para fora e de fora para dentro.
Abraçar é celebrar a vida, harmonizar-se com a Música de Deus e tomar nas mãos o próprio destino. Agora e sempre.
Quantas vezes você já disse ou escutou alguém dizer que determinada situação é coisa do destino? Muita gente acha (e com razão), que o nosso destino está previamente traçado e que não há meios de modificar isso.
Acontece que tal afirmação está correta, mas não está completa, porque não contempla o Livre Arbítrio. Assim, ela não faz sentido quando examinada à luz da mecânica newtoniana. De acordo com as equações de Newton, se uma variável for alterada, o resultado final também se altera. No entanto, se o destino é fixo e imutável, não importa o que façamos, o que está traçado se cumpre.
Como explicar esse paradoxo?
Quem fornece a chave do enigma é a mecânica quântica, ramo da física que estuda o comportamento das coisas muito pequenas, como as partículas subatômicas. Um elétron, por exemplo, pode saltar para diferentes níveis de energia, sem descrever nenhum percurso entre eles. Ou seja, o elétron simplesmente desaparece de um nível e reaparece no outro. Assim, por uma ínfima fração de tempo ele não está em lugar nenhum.
Agora, o que tudo isso tem a ver com o destino?
O destino não é uma estrada com uma única pista. Na verdade ele se parece mais com uma via de muitas pistas (como os níveis de energia dos elétrons). Ao longo da vida nós seguimos a estrada, mas não necessariamente por uma única pista. Tudo que acontece com você está em alguma das pistas da estrada do seu destino. Mas nem tudo que está no seu destino vai acontecer com você. Em outras palavras, o destino é um vasto conjunto de possibilidades. Você não pode mudar as possibilidade, mas pode escolher entre elas. Portanto, não é o destino que determina o rumo da nossa vida. O modo como vivemos é que determina nosso destino.
Rafael Vieira Júnior
Nota: A música apresentada no vídeo acima foi escrita em número crescente de compassos, levando em conta a Sequência de Fibonacci.